segunda-feira, 20 de junho de 2011

Onde desabafar??

Algumas passagens da vida são realmente marcantes. Marcante por uma grande alegria ou uma tristeza cortante.   Esses últimos dias foram marcados por tristeza. Interna, profunda.
A primeira delas é minha rotina de mãe. Sou um fracasso. Estou estressada, cansada, louca. Principalmente no que diz respeito a amamentação. Sou totalmente a favor da amamentação, adorei amamentar... não posso negar que foi muito, mas muito cansativo sim, mas foi muito satisfatório também! Mas acho também, que eu poderia ter ficado um pouco menos neurótica por amamentação exclusiva e devia amamentar somente até os seis meses que é o recomendado, passando disso acho que ficou muito desgastante para mim... Estou tão arrependida! A minha Vivi está com 2 anos e 5 meses e anda me enlouquecendo por causa do peito. Nessa madrugada, ela acordou as 3 da manhã com fome e não tinha quem fizesse ela tomar um mingau, um chocolate ou qualquer outra coisa. Minha loucura foi tanta que eu saí do quarto para o quintal para chorar, com vontade de não mais voltar... Sei que é até pecado, mas naquele momento pensei em sumir do mapa, não mais voltar. Não posso negar o quanto foi difícil (e está) encarar a realidade de que sou um fracasso. Tenho uma filha linda, inteligente, mas acho que anda muito mimada. Infelizmente não sei como tirar isso e minha paciência está se esgotando. Então, amigos que lêem esse post... help me! 


A segunda tristeza é a sensação de que a vida não tem mais jeito. Minhas perspectivas de trabalho estão se afunilando, falta "sal" no casamento, são sonhos que custam a se realizar, são realizações difíceis de manter. Ando com a cabeça a mil, cansada de tanta pressão sem sentido, de tanta preocupação com aparência, tanto valor a etiqueta, tanta importância a amigos. Cansada da própria vida. Ultimamente não ando com vontade de sair, de dirigir (e olha que eu adoro)... Mas to lutando pra não cair no fundo do poço igual ao ano passado. O que eu não consigo entender é como as pessoas ao meu redor não entendem meu grito de socorro. Por vezes eu tento conversar, mas sempre estou errada. Sabe aquele tipo de conversa que não agrada... Pois é, essa é a realidade quando tento falar o que sinto.
 O pior de tudo isso é admitir que não tenho família. Graças a Deus tenho mãe e pai vivos, mas me sinto sem apoio de ninguém. O casamento, então... tenho a sensação que agora é só uma obrigação. Não tenho vontade de conversar com ele, e quando tento, não termino. É duro quando a gente já sabe as respostas, frases feitas já usadas em outras situações. Sabe, acho que ando meio confusa, com esse turbilhão de problemas que me cercam. 


Bem, por enquanto é só isso... tentando organizar minhas idéias e trabalhar melhor meus sentimentos.